A Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo (Glesp) destaca-se como uma das instituições mais desenvolvidas do mundo, com 216 tratados de reconhecimento mútuo estabelecidos junto às Potências regulares do Universo. Esta significativa rede de reconhecimento solidifica os laços da Glesp com outras organizações maçônicas em todo o mundo, promovendo a integração e o intercâmbio fraterno.

Com um impressionante contingente de mais de 22 mil obreiros e a presença de mais de 770 lojas no Estado de São Paulo, a GLESP demonstra a força e a vitalidade da Maçonaria na região. Esses números refletem não apenas a extensão da participação maçônica, mas também a riqueza da diversidade de experiências e conhecimentos compartilhados entre seus membros.

A Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo continua a desempenhar um papel fundamental no fomento da fraternidade, do conhecimento e dos valores maçônicos, contribuindo assim para o enriquecimento espiritual e intelectual de seus membros e para a promoção do bem comum na sociedade.

O ingresso na Maçonaria ocorre por meio de um convite pessoal de outro maçom. É importante ressaltar que, na Maçonaria Regular, e especialmente no contexto brasileiro, não são aceitos convites realizados pela internet, e-mail ou grupos de mensagens. O convite é uma experiência pessoal e direta, refletindo a importância dada à conexão interpessoal e à confiança na seleção de novos membros.

Uma vez convidado, o processo de admissão segue diretrizes e leis universais da Maçonaria. Estas diretrizes são estabelecidas para garantir que a entrada na ordem seja baseada em princípios éticos, morais e espirituais, promovendo assim a integridade e a harmonia dentro da comunidade maçônica. Este cuidado no processo de admissão é uma característica distintiva da Maçonaria, reforçando seu compromisso com a excelência moral e o desenvolvimento pessoal.

Enquanto regularidade tem por base quesitos objetivos e verificáveis de origem e funcionamento, reconhecimento é um ato administrativo e diplomático envolvendo duas obediências que decidem formalmente por manter relações institucionais.
Documentos como “Tratados” dão à devida regularidade e reconhecimento, como é caso da GLESP que mantém a diplomacia envolvendo outras obediências!

É preciso que se a conheça, pois, ninguém ama o que não conhece. A Maçonaria não é clube de serviço, nem clube de charuto, nem clube de whisky. A Maçonaria é uma academia de aprimoramento da Moral, da Sã Moral.
A Maçonaria é uma Ordem Universal formada por homens de todas as raças, crenças e nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, fundamentada no Amor Fraternal e que atua na livre investigação da verdade, promovendo o progresso e a felicidade da humanidade.
A Maçonaria não é um corte transversal da sociedade. Pertencer aos seus quadros é para poucos. É para homens bem formados, cultos, probos, com inteligência acima da média, líderes na sociedade e de bons costumes. Homens de elite, sábios, livres pensadores elevados acima da massa dos seres que não pensam. “Não pensar, como afirmou Oswald Wirth, é consentir em ser dominado, conduzido, dirigido e tratado, muitas vezes, como animal de carga. É por suas faculdades intelectuais que o homem se distingue do bruto. — O pensamento torna-o livre: ele lhe dá o império do mundo. — Pensar é reinar.”
A Maçonaria é uma “Fortaleza da Sã Moral e da Ética” que é edificada com pedras da melhor qualidade. Não são pedras que se esfarelam diante das intempéries da vaidade e da ganância. A nossa Sublime Ordem é um Castelo de Virtudes. Na Maçonaria não cabe a subserviência e nem a vaidade. Os homens que fazem parte da Maçonaria nela adentraram para servir a humanidade.
O Maçom não se esforça para ser aplaudido pela sociedade. O Maçom faz o bem sem que ninguém saiba, se afastando da hipocrisia.O Maçom é talhado, lapidado, para fazer o bem sem esperar reconhecimento. Essa é a sua índole. É isso que nos orgulha.
O escopo maior da Maçonaria é libertar a humanidade dos grilhões da ignorância, que é o seu maior flagelo. A ignorância é a mãe da fome, da miséria, dos dogmas, do fanatismo, dos conflitos, das guerras internas e externas. A ganância, a vaidade e a avareza, são seus subprodutos.
A Maçonaria não é religião e nem é religiosa. A Maçonaria crê num Princípio Criador que não é um antropomórfico ser transcendental. O Princípio Criador, no qual a Maçonaria se alicerça é a força que rege o universo e que se encontra no interior de todos os seres sensíveis e insensíveis. É a lei que rege a vida.
Não existem na filosofia Maçônica conceitos dogmáticos religiosos. A Maçonaria é muito mais completa e é muito anterior à chegada de profetas, porque ela é o próprio amplo conceito do bem e da felicidade. A Maçonaria não admite dogmas. Bem por isso a Maçonaria não admite o sincretismo religioso, embora alguns desconhecedores da infinitude dos seus ensinamentos insistam em tentar fazê-la submissa a doutrinas dogmáticas. Maçonaria é Razão.
Para a Maçonaria a força e o poder estão nas atitudes do Maçom na sociedade. O Maçom é um diamante que é lapidado e polido dia-a-dia pela Maçonaria. O Maçom é o homem bem formado, superior, que tem valores positivos intrínsecos. É o homem que não se jacta do cargo que eventualmente ocupa. O Maçom não busca cargos para estar em evidência, pois, ele já é admirado, respeitado e seguido na sociedade. Não busca a vaidade e tem a virtude como seu norte de vida. É o homem que está na Maçonaria para servir à humanidade.
São esses homens que formam a Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, carinhosamente chamada de GLESP.
Nascida no dia 2 de julho de 1927 teve como seu primeiro Grão-Mestre o Irmão Carlos Reis. Hoje temos como nosso Sereníssimo Grão-Mestre o Irmão Jorge Anysio Haddad.
Texto: Cesar Augusto Garcia (Grande Orador – Gestão 2022-25)